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ANÁLISE: Intel Core i5-12400F – Uma ótima opção para games e trabalho

9 de abril de 2022

A Kabum nos enviou para review o Intel Core i5-12400F, processador intermediário da 12ª geração Intel Core, codinome Alder Lake-S, que também chega ao mercado buscando o público interessado em custo x benefício. Ele oferece 6 núcleos e 12 threads, sem a novidade da arquitetura híbrida presente em outros processadores da Família Alder Lake. Todos os seis núcleos são dedicados à performance, de codinome “Golden Cove”. Além disso, temos a mudança de soquete para o LGA1700, a nova microarquitetura Intel 7,  o suporte às tecnologias mais recentes de memórias DDR5 e conexão PCI Express 5.0. Falando de frequências, o Core i5-12400F traz o mesmo clock boost do seu antecessor, 4.4Ghz, e um clock base um pouco mais baixo, de 2.5Ghz. Além disso, o final “F” do seu nome indica que esse CPU não oferece gráfico integrado.

Site oficial com especificações do Core i5-12400F

Link de compra do Core i5-12400F no KaBuM!

O Intel Core i5-12400F tem preço recomendado entre $167 – $174 pelo site oficial. Já no Brasil, no momento em que essa pesquisa está sendo feita (07/04/2022), o processador Core pode ser encontrado por valores entre R$1.150 e R$1.300, enquanto o Core i5-12400 com gráfico integrado fica na casa de R$1.500.


Especificações técnicas

Comparativo

Preços

Especificações

Vídeo Integrado

Características Gerais

Processador Intel Core i5-12400, Cache 18MB, 2.5GHz (4.4GHz Max Turbo), LGA 1700 – BX8071512400

Processador Intel Core i5-12400, Cache 18MB, 2.5GHz (4.4GHz Max Turbo), LGA 1700 – BX8071512400

Processador Intel Core i5-12400, Cache 18MB, 2.5GHz (4.4GHz Max Turbo), LGA 1700 – BX8071512400

Processador Intel Core i5-12400, Cache 18MB, 2.5GHz (4.4GHz Max Turbo), LGA 1700 – BX8071512400

Processador AMD Ryzen 5 5600X, Cache 35MB, 3.7GHz (4.6GHz Max Turbo), AM4, Sem Vídeo – 100-100000065BOX

Processador AMD Ryzen 5 5600X, Cache 35MB, 3.7GHz (4.6GHz Max Turbo), AM4, Sem Vídeo – 100-100000065BOX


O Alder Lake-S

A microarquitetura Alder Lake-S é uma das maiores mudanças que a Intel já realizou em seus processadores para desktop. A empresa está introduzindo um conceito já amplamente usado em plataformas baseadas em ARM, e agora usa uma arquitetura híbrida na maioria dos seus processadores, mesclando núcleos com diferentes características e tentando extrair os pontos fortes e minimizar os pontos fracos de cada um.

A 12ª geração Intel Core é a modificação mais profunda na linha em décadas


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Com isso, saem os núcleos idênticos e entram em ação dois tipos diferentes. Focados no desempenho temos os P-Cores, baseados em Golden Cove, uma evolução dos Cypress Cove da 11ª geração de desktops, com uma melhora de 19% de IPC comparado com seu antecessor operando no mesmo clock. Isso é resultado de modificações em várias estruturas, aumentando o decode de 4-wide para 6-wide, o re-order buffer (ROB) de 352 para 512 entradas e a execution que foi ampliada de 10 para 12 portas. Tudo isso representa a maior modificação em décadas na arquitetura Core, equivalente ao que a empresa trouxe com a introdução do Skylake.

Porém, a grande novidade é a presença de núcleos de eficiência, os E-Cores, baseados na microarquitetura Gracemont, uma evolução dos Tremont presentes em produtos como CPUs de baixa tensão. Apesar do foco em baixo consumo e aquecimento, a Intel afirma que esses núcleos conseguem entregar 40% mais performance que um núcleo Skylake consumindo 40% menos energia, e escalonam para 80% mais performance com 80% menos consumo quando comparamos dois núcleos e 4 threads Skylake versus 4 núcleos e 4 threads Gracemont.

O Intel Core i5-12400F não possui arquitetura híbrida. Todos os seus núcleos são P-Cores “Golden Cove”

Para lidar com essa variação nos núcleos e suas diferentes capacidades, a Intel precisou desenvolver uma nova solução para distribuir de forma mais eficiente as diferentes operações demandadas pelo sistema. É assim que entra em ação o Intel Thread Director, entregando mais informações ao sistema operacional sobre a performance que pode extrair de cada núcleo. Dessa forma, o sistema irá priorizar o uso dos núcleos de alto desempenho, depois os de alta eficiência, e por fim habilitar o Hyperthreading nos P-Cores, e com isso trazer mais threads disponíveis para cenários de alta performance em paralelismo.

Assim, os processadores Alder Lake são capazes de usar qualquer núcleo para uma operação, e o sistema irá, de forma inteligente, escolher qual o melhor núcleo para dedicar um trabalho. Mas para isso foi preciso aproximar as duas arquiteturas e torná-las capazes de lidar com as mesma funções, o que faz com que os núcleos Gracemont recebam um upgrade e tenham suporte ao AVX2. Em contrapartida, ocorre um donwgrade nos Golden Cove, que abandonaram o suporte ao AVX-512. As estruturas até estarão lá, afinal usam uma estrutura semelhante aos núcleos para servidor codinome Sapphire Rapid, mas estarão desabilitadas, limitando o uso desse tipo de operação apenas ao mercado de servidores e HPC.

Aqui é válido reforçar que o processador que estamos testando é uma exceção que não traz esse design híbrido. Seus 6 núcleos são focados em desempenho, baseados em Golden Cove.


Memórias DDR5: o que muda com a tecnologia? É hora de trocar?

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Outra mudança importante dos processadores codinome Alder Lake-S é a atualização das tecnologias, colocando a Intel novamente na vanguarda após uma vantagem das plataformas AMD Ryzen na adoção de novas tecnologias. A 12ª geração Intel Core introduz novas memórias, as DDR5 e LPDDR5, enquanto mantém suporte ao DDR4/LPDDR4 simultaneamente. Fica por conta da mainboard definir para quais memórias será dado suporte, pois os processadores possuem controladores capazes de lidar com ambos os formatos.


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No slot PCI Express, temos a introdução da tecnologia de versão 5.0, dobrando a largura de banda comparado ao PCIe 4.0. Aqui a coisa é mais tranquila, afinal falamos de uma tecnologia retrocompatível com versões anteriores, e que envolvem menos updates obrigatórios comparado ao DDR.


Fotos

Abaixo, algumas fotos do Core i5-12400F publicadas no nosso Instagram (@adrenaline_oficial), junto com o cooler box que acompanha o modelo. O processador, pro lógica, tem o mesmo formato de qualquer outro modelo da 12ª geração Core, baseado no soquete LGA 1700. Já o cooler é o mesmo do Core i3 – acreditávamos na hipótese desse processador vir com um cooler um pouco melhor, mas não foi o caso.


Sistema utilizado
Abaixo, detalhes sobre o sistema utilizado para os testes:

Máquinas utilizadas nos testes:
Todos os sistemas utilizaram componentes com mesmas características técnicas para os testes, com exceção da placa-mãe, que varia de acordo com a plataforma. Veja a configuração utilizada:

– Placa de vídeo: GeForce RTX 3080 Ti [análise]
– Placa-mãe: Gigabyte Z690 AORUS Master
– Memórias: 32GB (2x16GB) Kingston Fury Beast DDR5
– SSD: 500GB para sistema e 2TB para games
– Cooler: Intel Cooler BOX 2022
– Fonte de energia (PSU): Cooler Master V850 [site oficial]

A frequência das memórias é a máxima suportada pelo processador


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Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 11
– GeForce 511.xx

Aplicativos/Games:
– 7-Zip [site oficial]
– Adobe Premiere [site oficial]
– AIDA64 [site oficial]
– Blender [site oficial]
– CineBench R20 [site oficial]
– x264 Full HD Benchmark [download]
– V-Ray [site oficial]
– WinRAR 6.x [site oficial]

– 3DMark (DX11)
– Assassin´s Creed Odyssey (DX11)
– CyberPunk 2077 (DX12)
– Battlefield V (DX12)
– Counter-Strike Global Offense (DX11)
– Grand Theft Auto V (DX11)
– Red Dead Redemption (Vulkan)

CPU-Z/AIDA64
Através dos aplicativos CPU-Z e  AIDA64, vemos algumas informações técnicas do processador, como modelo, clocks, número de núcleos e threads, etc. Como os modelos Core de 12ª tem suporte a memórias DDR5 até 4800MHz, essa será a frequência utilizada em nossos testes.

Vale destacar novamente que alguns modelos da nova plataforma Intel AlderLake-S, leia-se Core de 12ª geração, tem sistema diferente de núcleos e threads, como núcleos de alta eficiência e núcleos de baixo consumo. Mas no caso do Core i5-12400F assim como modelos Core i3, isso não acontece. Temos os tradicionais 6 núcleos dedicados a performance e 12 threads para a versão testada.

Plataforma em modo default com memórias DDR5 no MT/s máximo do processador analisado

Overclock

O Core i5-12400F não tem suporte a overclock, logo não fizemos temos nesse cenário.


Consumo de energia

Fizemos os testes de consumo de energia do sistema em modo ocioso e rodando o 3DMark, aplicativo que exige bastante do sistema.

É importante destacar que o consumo de energia depende bastante da placa-mãe e placa de vídeo, podendo variar consideravelmente de um sistema para outro com configurações semelhantes.

IDLE (Sistema ocioso)
Começamos pelo teste com o sistema em modo ocioso.

Rodando o 3DMark
Quando colocamos os sistemas rodando o 3DMark, temos os consumos abaixo:


Temperatura

Começamos pelos testes de temperatura, com o sistema em modo ocioso e rodando o Blender, aplicativo que “estressa” todos os núcleos dos processadores. Como de costume, sempre utilizamos o cooler Noctua NH-U12S como padrão, porém quando o processador traz um cooler box, também adicionamos os testes de temperatura com esse cooler para ter uma noção da diferença na dissipação entre diferente tipos de projetos.

Todos os testes que não tem cooler mencionado no nome, utilizam o modelo Noctua NH-U12S

IDLE (Sistema ocioso)
Iniciamos com o sistema em modo ocioso, com o Windows em espera sem estar executando tarefas, além das tradicionais do sistema.

Rodando o Blender

É válido mencionar aqui que, em nossas recentes análises, trocamos o wPrime pelo Blender para os testes de temperatura. A mudança foi feita pois o wPrime estava apresentando resultados inconsistentes para os últimos produtos que testamos e não estava “puxando o hardware até o seu máximo”. O Blender se tornou mais interessante por ser amplamente usado e estressar mais os nossos componentes, sem as inconsistências que vinham acontecendo.

“A temperatura varia de acordo com o programa utilizado. Mesmo o wPrime estressando todos os núcleos sendo uma boa opção para ver o comportamento desse cenário, alguns programas podem exigir ainda mais do processador e, consequentemente, esquentar mais o mesmo. Como exemplo, citamos o Blender.”

“A temperatura varia de acordo com o programa utilizado. Mesmo o wPrime estressando todos os núcleos sendo uma boa opção para ver o comportamento desse cenário, alguns programas podem exigir ainda mais do processador e, consequentemente, esquentar mais o mesmo. Como exemplo, citamos o Blender.”


Testes sintéticos e reais

Abaixo, temos uma série de testes de desempenho com o sistema, comparando o processador analisado com outros modelos do mercado e fazendo exatamente os mesmos testes. Os testes consideram diferentes cenários de uso do processador e de outros componentes associados a dar mais desempenho ao sistema.

Dependendo a plataforma, os testes podem considerar diferente padrões de memória

Procuramos testes de benchmarks para mostrar vários cenários bem distintos, desde uso profissional como o editor de vídeo Adobe Premiere até testes em jogos.

Alguns testes podem tirar maior proveito de CPUs com clocks mais altos, independente da arquitetura e do número de núcleos/threads. Já outros podem tirar mais proveito de mais núcleos/threads

Adobe Premiere CC
Mais um teste de renderização de vídeo, em um cenário real renderizando com o Adobe Premiere CC sem uso de GPU:

AIDA64 Latency
O software AIDA64 tem vários testes de performance. Separamos um que mostra um cenário diferente dos demais: a velocidade de latência das memórias. Para entender melhor: quanto menor o resultado, melhor.

Blender
O aplicativo Blender é voltado a profissionais de edição de filmes e manipulação de objetos 3D, sendo um bom teste real de como o sistema se comporta nesse tipo de cenário.

CineBENCH R23
O CineBench está entre os mais famosos testes de benchmarks para processadores, baseado em um teste convertendo uma imagem. Fizemos versões em Single e Multi Core com a versão R23:

V-Ray
O teste V-Ray Benchmark utilizado consiste no resultado de renderização do CPU. Quanto maior for o resultado, melhor é o desempenho.

x264 Full HD Benchmark
Em um teste de conversão de vídeo Full HD, temos os seguintes resultados:

7-Zip
O software de compactação 7-Zip se tornou um dos mais populares do mundo por se tratar de um aplicativo de código aberto, possuindo também um benchmark interno que vem sendo muito utilizado para métrica de performance. Abaixo, o desempenho dos sistemas com ele:

WinRAR
Outro bom teste para medir o comportamento do processador é o WinRAR, que consegue fazer bom uso de todos os cores.

3DMark
Começamos nossos testes com foco em vídeo com o 3DMark, na versão Fire Strike default e Ultra (4K).


Teste em games

Agora, vamos para os games. Selecionamos alguns dos principais títulos do mercado para mostrar como os processadores se comportam utilizando configurações semelhantes, sendo sempre a mesma config dos componentes utilizados.

Assassin´s Creed Valhalla
O game da Ubisoft baseado na tecnologia DirectX 12 é uma referência de software que demanda alto desempenho tanto do chip gráfico quanto do processador.


Battlefield V
Como um dos games com a melhor qualidade gráfica já lançados, o Battlefield V faz parte de nossa bateria de testes. Abaixo, o comportamento dos sistemas rodando o game da DICE.


Counter Strike: Global Ofensive
O game competitivo é baseado em DirectX 9 e, apesar das baixas exigências de performance na parte da placa de vídeo, por se tratar de um eSport, o ideal é alcançar altíssimas taxas de quadros, algo que traz alta carga tanto a CPU quanto GPU.


Cyberpunk 2077
Um dos maiores sucessos dos últimos tempos em games para PC é o Cyberpunk 2077, que agora faz parte de nossa bateria de testes. O game está rodando sobre a API DirectX 12.


GTA V
Grand Theft Auto V está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus destaques boa qualidade gráfica. Ele é um dos games que mais faz uso do CPU, sendo um ótimo teste para ver o comportamento e diferença entre esse componente. Confiram abaixo os resultados nesse game:


Red Dead Redemption 2
Game da RockStar, com belíssimos gráficos e uma boa referência para medir o comportamento de sistemas. Nosso teste considera o game rodando sobre a API Vulkan, que se comportou melhor tanto em placas AMD como Nvidia.


Rainbow Six Siege
O game de tiro tático da Ubisoft usa o motor AnvilNext e tem ótimo port para a API de baixo nível Vulkan. É um game bem otimizado para hardwares de entrada, mas que demanda muito poder computacional do processador e baixíssimas latências para atingir taxas de quadros elevadas.


Conclusão

O Core i5-12400F ficou em uma situação parecida com a do Core i3-12100F que testamos recentemente: recebeu bem menos “carinho” nas atualizações, comparado a outros produtos Alder Lake-S. Mas assim como o Core i3, isso não impede o 12400F de trazer evoluções relevantes.

O principal salto é o mérito da arquitetura Intel 7. Mesmo mantendo 6 núcleos e 12 threads do seu antecessor, o Core i5-11400F conseguiu saltos de desempenho que vão de 15 a até 40%! Isso é um ganho relevante, além de ser consistente ao longo dos testes, seja em games ou aplicações de renderização.

O Core i5-12400F trouxe ganhos de performance relevantes da arquitetura Intel 7

Olhando para a família Alder Lake-S, o 12400F tem duas situações diferentes. Em games, o Core i3-12100F passa bastante perto dele, custando consideravelmente menos, mas isso muda muito em aplicações profissionais, onde o Core i5 abre até 50% de vantagem em alguns testes. Contra o 12600K, a diferença é relevante porque o Core i5 com final K tem mais núcleos, e abre respeitáveis 40% de vantagem em aplicações profissionais, mas no máximo 20% em games, o que dá um forte apelo para o 12400F por custar muito menos.

Na concorrência, enquanto finalizávamos essa análise o mercado teve uma mudança importante. A AMD introduziu os Ryzen 5 5500 e 5600, que vão entrar nesse segmento, porém ainda não tivemos a chance de testá-los. Usando o 5600X como referência, o 12400F é uma forte opção, com performance semelhante por um preço menor, mas vamos precisar recalcular a disputa assim que colocarmos as mãos nos lançamentos AMD Ryzen mais recentes.

Link para compra do Core i5-12400F na Kabum

O Core i5-12400F é um excelente processador para games e trabalho, mas acabaram de chegar concorrentes relevantes Ryzen

Por fim, o Core i5-12400F é uma forte opção para um processador custo x benefício tanto para games quanto para produtividade. Apesar de não abrir tanta distância sobre o 12100F neste momento, sua contagem maior de núcleos e threads pode ser um diferencial importante em médio prazo. E nos fluxos de trabalho, os dois núcleos e quatro threads a mais serão muito bem aproveitados. Agora só falta darmos uma conferida nos Ryzen 5 5500 e 5600, pois eles devem aquecer bastante a disputa nesse segmento de preço, e tornar essa faixa dos R$ 1 mil povoada de bons processadores.

PRÓS
Boa performance em games
Boa performance em aplicações profissionais
Custo x Benefício interessante
Saltos relevantes de performance sobre a 11ª geração Core
Performance do 5600X por um preço menor
CONTRAS
Esquenta bastante em alguns cenários
Mainboards, principalmente com suporte a DDR5, ainda estão barateando
Sem gráficos integrados



Fonte: https://adrenaline.com.br/analises/v/74081/analise-intel-core-i5-12400f-uma-otima-opcao-para-games-e-trabalho

2022-04-09 18:31:00