Battlefield 6 já esteve mais longe, mas ainda não sabemos nada sobre o seu lançamento ou sobre o que o novo título oferecerá. Rumores apontam para o regresso à era contemporânea e aos conflitos modernos, para além disso foi confirmado que o jogo está ao encargo de três estúdios.
A espera pelo próximo título da franquia pode ser dolorosa, especialmente quando existe bastante silêncio por parte da EA e da DICE, ou até mesmo o facto de não existir nenhuma garantia que o jogo acabe mesmo por ser lançado este ano devido à mudança de condições de trabalho criadas pela epidemia atual.
No entanto não precisa de se preocupar. Enquanto espera existem imensos outros jogos que lhe conseguem preencher aquele vazio causado pela falta de um Battlefield, uns até são mais parecidos à franquia com origem em Estocolmo do que pensa.
Call of Duty Modern Warfare (2019)
Verdade seja dita de que se trata de uma escolha controversa, para além de fazer parte da franquia rival de Battlefield já nem sequer se trata do título mais recente. Mas é de salientar que Modern Warfare (2019) veio alterar a fórmula de Call of Duty, algo que a franquia já precisava à alguns anos. Enquanto que Black Ops Cold War, o título mais recente, fez a franquia regressar à fórmula antiga Modern Warfare adicionou o elemento “tático”, não é tão realista como outros jogos mas cativou as audiências com os seus visuais, os seus efeitos sonoros e o regresso de personagens clássicos da franquia.
Modern Warfare também se aproxima mais de Battlefield do que qualquer outro Call of Duty devido ao seu gameplay inovador em relação ao resto da franquia. Os visuais excêntricos (skins e texturas completamente fora do tema retratado) foram na sua maioria deixados de parte, mas nem todos ou isto não se trataria de Call of Duty.
O modo Ground War deixou de ser um modo em que existe uma contagem de jogadores maior em lobbies de modos de jogo clássicos e passou a ser algo muito idêntico ao Conquest de Battlefield, com veículos, mapas enormes, vários tiroteios espalhados por todo o mapa e ainda objetivos a capturar. Se for fã de jogos Battle Royale também tem o Warzone, que ainda continua a receber novo conteúdo de forma periódica devido à sua integração com Black Ops Cold War.
Se é um purista de Battlefield talvez Modern Warfare consiga mudar a sua perspetiva da franquia da Activision.
Títulos anteriores de Battlefield
Esta também é uma opção que tinha de ser mencionada. Battlefield 3 e a sequela Battlefield 4 continuam a escolha de muitos, devido aos combates frenéticos e às experiências oferecidos por dois Battlefield com ação era moderna. Este dois títulos ainda continuam com servidores cheios de jogadores, sem contar com servidores dedicados criados por comunidades que preferem ficar pelos “clássicos”.
Battlefield 1 é o irmão mais novo dos dois já mencionados, o seu tema de Primeira Guerra Mundial em conjunto com a maneira como consegue fazer os jogadores sentirem que estão no meio de artilharia, gás mostarda, cavalaria e agressivas investidas inimigas e aliadas conseguiu cativar imensos jogadores a conhecerem um guerra esquecida por muitos.
Battlefield V também mantem uma comunidade dedicada, apesar do enorme insucesso na sua campanha de marketing e até após os vários percalços sofridos durante os lançamentos de conteúdo adicional. Os mapas do Pacífico são os que mais se destacam e por isso são os que mais atraem jogadores, além desses também temos os mapas de Roterdão e Hamada. Por isso se quiser uma experiência de uma Segunda Guerra Mundial alternativa com ótimos visuais e o sistema de movimento mais fluído e dinâmico num Battlefield até à data dê uma oportunidade a este título.
Rising Storm 2: Vietnam
Se gostar de jogos cujo o tema é a Guerra do Vietname então esta pode ser a sua próxima escolha. Tem várias fações à sua escolha incluindo Marines americanos, o exército Australiano, a Frente pela Libertação Nacional e entre outros combatentes.
Os visuais podem não ser muito impressionantes mas cada partida compensa com a adrenalina criada por várias escaramuças ao longo dos mapas. O jogo em si também é menos arcade contando com um determinado número de carregadores que se pode levar, diferentes papéis na equipa que nos dão acesso a equipamento diferente (sapadores, franco-atiradores, batedores e até operadores de radio). Ou seja, enquanto que em Battlefield conseguiria aguentar sozinho numa determinada posição contra um determinado número de inimigos, em Rising Storm 2 vai precisar muito mais da sua equipa.
Os modos Territories e Campaign são ambos de salientar. O primeiro mencionado é muito idêntico a Rush de Battlefield, uma equipa captura objetivos enquanto que a outra defende ao longo de vários setores. Já o modo Campaign é muito mais denso já que este modo irá cobrir dez anos da guerra, desde 1965 até 1975. Neste modo joga-se Territories, mas de acordo com o ano em se está a jogar o equipamento das fações será bastante diferente, por exemplo os americanos não terão acesso a certas versões da M16 caso a guerra esteja no seu inicio. Além disso em Campaign a equipa vencedora de cada ronda escolhe como se desenvolverá a próxima ronda, incluindo quem defende e quem ataca, o mapa em que a ação decorrerá e ainda se a habilidade de fação deve ser usada ou não.
Os servidores são agora maioritariamente controlados pela comunidade mas ainda existe uma boa quantidade destes para satisfazer a sua escolha e entrar no conflito que definiu a geração do Baby Boom.
Hell Let Loose
Se Battlefield V não preencheu aquele vazio que só pode ser preenchido por um jogo com tema de Segunda Guerra Mundial então este pode ser o jogo para si. A jogabilidade e gráficos são idênticos a Rising Storm 2, mas em vez do Vietname terá à sua frente o maior conflito da humanidade.
Hell Let Loose também tem um sistema de combate semi-realista, e mais uma vez o seu equipamento será limitado pelo papel que tem na equipa. Os hit markers são inexistentes e terá de confiar imenso na sua equipa, ainda mais do que no jogo mencionado anteriormente.
Por enquanto o jogo só tem batalhas na europa ocidental que incluem Sainte Marie du Mont, Carentan e até a praia de Omaha (que esteve ausente em Battlefield V apesar dos incessantes pedidos da comunidade). Entretanto a Black Matter já anunciou a vinda da frente oriental, a mobilização do exército soviético e intensos combates a decorrerem em mapas cobertos de neve e gelo tais como Kursk e Estalinegrado.
Insurgency Sandstorm
A sequela de Insurgency foi lançada em 2018 com novos gráficos e visuais, novas animações e mecânicas visto que o anterior já mostrava a idade devido ao motor que usava. O jogo retrata o conflito moderno no médio Oriente de uma maneira única. Não existem fações explícitas, estas são substituídas pelas Forças de Segurança e os Insurgentes. O equipamento é diversificado e personalizável mas também depende da fação em que se joga, se estiver nas Forças de Segurança é equipado com um arsenal muito mais moderno que contrasta com o arsenal improvisado e até proveniente da Guerra Fria que os Insurgentes possuem.
Sandstorm combina os combates de Battlefield com um elemento pseudo-realista. Não existem hit markers, o número de carregadores é limitado, a comunicação é essencial e ser eliminado é bastante fácil se não forem tomadas precauções necessárias. No entanto os modos de jogo são idênticos aos presentes em Battlefield
Também é de mencionar o modo cooperativo PvE que junta até quatro jogadores para defenderem ou atacarem vários objetivos em escaramuças intensas contra ondas de insurgentes controlados por I.A.
Estas são apenas algumas das sugestões que lhe oferecemos para experimentar enquanto espera pelo próximo título de Battlefield. Outras opções incluem jogabilidade mais realista ou mais arcade. De certo que encontrará aquele que acha mais cativante, e quem sabe se não acaba por jogar mais do que qualquer outro título vindo da DICE.
Fonte: https://www.maistecnologia.com/o-que-jogar-enquanto-espera-por-battlefield-6/
2021-03-20 04:00:00