Esta é a análise (review) do AMD Ryzen 9 7900X, processador de alto desempenho da plataforma AM5 da AMD. Ele traz boa parte das estruturas Zen4, trazendo um total de 12 núcleos e 24 threads, o dobro do presente nas linha intermediárias tanto da AMD quanto da rival Intel.
A robusta configuração de 12 núcleos, ficando atrás apenas do 7950X e seus 16 núcleos
Link de compra do processador AMD Ryzen 9 7900X
Link de compra dos processadores Ryzen 7000 e placas-mãe AM5
A linha 900X dos Ryzen tem se tornado um ponto interessante para consumidores exigentes que precisam de muito poder de processamento e paralelismo, mas não pretendem gastar o alto valor do produto mais potente da linha Ryzen 7000. A AMD já reinou mais solitária na configuração dos 24 threads, mas hoje a rival Intel traz modelos com esse valor nos Core i9 da 12º geração, e deve trazer essa configuração também nos modelos Core i7 da 13º geração, codinome Raptor Lake, que estão a caminho no dia 20 de outubro.
Como vem na nova plataforma AM5, o Ryzen 7900X vem com os benefícios da microarquitetura Zen4 como maior performance por threads, atualização de tecnologias como PCIe 5.0, DDR5, memórias AMD EXPO e também gráficos integrados com o processador. Com os incrementos da nova geração, também é mais exigente em arrefecimento, sendo que a AMD sugere ao menos um liquid cooler de 240mm para dar conta da sua dissipação de calor.
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O Ryzen 9 7900X chegou anunciado por US$ 549, mesmo valor de seu antecessor e 50 dólares mais barato que o 12900K. No Brasil ele chegou por R$ 4.200, um pouco acima dos R$ 3.900 do Core i9-12900K cobrados por aqui no país. Mas tem uma outra concorrência a caminho: o Intel Core i7-13700K entrega 16 núcleos e 24 threads com o preço mais competitivo de R$ 3.399.
Especificações técnicas
Comparativo
Preços
Especificações
Vídeo Integrado
Características Gerais
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Processador AMD Ryzen 9 5900X, 3.7GHz (4.8GHz Max Turbo), Cache 70MB, 12 Núcleos, 24 Threads, AM4 – 100-100000061WOF
Os AMD Ryzen Zen4 codinome Raphael
Os processadores AMD Ryzen série 7000 introduzem uma nova microarquitetura, a Zen4. Ela chega usando um novo processo de fabricação da TSMC, o 5nm FinFET, tornado esse lançamento o primeiro produto x86 nessa litografia. A redução no tamanho dos transistores sempre criam oportunidades, já que liberam mais espaço para mais estruturas como mais memória cache, por exemplo, além de melhorias em aquecimento e eficiência energética.
Zen4 oferece 13% mais IPC e até 39% mais desempenho consumindo o mesmo que o Zen3
O incremento de performance da geração Zen4 é de 13%, comparado ao que um processador Zen3, arquitetura dos modelos Ryzen 5000, tem para oferecer. Uma parte respeitável dessa evolução é o front end, a porção do processador que é responsável por receber as instruções e de forma mais eficiente possível distribuir pelas estruturas do microchip, com outros incrementos vindo de melhor predição, carregamento e armazenamento de dados, melhorias no motor de execução e por fim, mais cache de nível 2 (L2 cache).
Outra evolução cria uma situação bem curiosa: na contramão da Intel, que tirou esse recurso de seus processadores da 12ª geração Intel Core, codinome Alder Lake, os Ryzen 7000 trazem em produtos para usuários domésticos o suporte as instruções AVX-512. Essas instruções são usadas em aplicações mais específicas, como machine learning mas, mesmo se tratando em uma instrução de nicho, é sempre melhor ter o suporte do que não o ter.
A AMD agora dá suporte ao AVX-512, algo que a Intel abandonou nos Alder Lake-S
Fisicamente falando, a grande mudança da série 7000 é a mudança na conexão do processador e da placa-mãe. Praticamente desde sempre a AMD usa os pinos no processador, o PGA, e a “exceção que confirma a regra” é a linha Threadripper. Essa modificação traz uma vantagem extremamente relevante: aumento da contagem de pinos. Enquanto o AM4 das gerações anteriores traziam um total de 1331 pinos, o AM5 sobe a contagem para 1718 pinos.
Assim os Ryzen 7000 e o soquete AM5 introduz novos patamares de alimentação, superando os 142W que eram referência no AM4 e agora entregando 230W com um pico de corrente em 225 amperes e sustentada de 160A.
Com as melhorias na alimentação de energia do novo soquete combinados com a nova litografia de 6 nanômetros trazem uma nova oportunidade de aumento nas frequências de operação dos Ryzen 7000. Enquanto os Zen3 tinham boosts a no máximo 4.9GHz e não ultrapassavam muito a barreira dos 5GHz, os Zen4 já chegam de fábrica com boost de até 5.7GHz e frequências base na casa dos 4.7GHz.
Como o Ryzen 7000 tem um aumento de IPC de 14% comparado a um Ryzen 5000, mas também opera em mais ciclos de processamento por segundo, o resultado é um incremento de performance de 39% consumindo a mesma quantidade de energia que seu antecessor, e um ganho de 20% em games, segundo estimativas da AMD.
Todo Ryzen 7000 tem gráficos integrados
Não foi apenas os núcleos de processamento que foram atualizados em sua litografia. As estruturas de Input/Output (I/O) também foram atualizadas, agora usando a fabricação em 6 nanômetros. Com isso sobrou espaço para um incremento muito bem-vindo: gráficos integrados no processador. Todo Ryzen 7000 terá gráficos RDNA 2.
O que estará disponível em todo processador da linha “não G”, os codinome Raphael, são duas unidades computacionais RDNA 2 de 6nm, algo que será insuficiente para rodar games de acordo com a AMD. Mas já são suficientes para trazer uma grande quantidade de recursos indisponíveis em CPUs Ryzen anteriores, como gráficos com saída HDMI 2.1, saída DisplayPort via USB Tipo-C, suporte a resolução [email protected], codificação e decodificação de H264 e HEVC e até a decodificação de AV1.
Mas não foi apenas em gráficos que mudaram as entradas e saídas dos Ryzen 7000. A troca do soquete também foi um momento de atualização de toda a plataforma e sua conectividade. Com isso é introduzido 28 linhas na tecnologia PCI Express 5.0 disponíveis no processador, com mais 16 para gráficos e 8x para NVMe, mais quatro portas USB 10Gbpps. Com o chipset temos a adição de até 2 USB 20Gbps, ou até 8 USB 10Gbps e até 8 linhas PCIe 3.0 ou até 8 SATA 6GB/s. A linha Extreme de chipsets também vai trazer o incremento de mais 12 linhas PCIe 4.0 para a plataforma.
A plataforma AM5 atualiza o conjunto de tecnologias para USB 20Gbps, PCIe 5.0 e memórias DDR5, além de introduzir o AMD EXPO
Com a grande mudança da plataforma Ryzen do AM4 para o AM5 também foi o momento de migrar a tecnologia das memórias, saindo do DDR4 para o DDR5. Diferente da Intel, a AMD não terá uma geração de transição, então quem quiser migrar para os novos processadores Ryzen também terá que adquirir memórias da nova geração.
O suporte oficial é de 5200MT/s, com o “sweet spot” de performance e estabilidade sendo alcançado na casa dos 6000MT/s. Os Ryzen 7000 também introduzem um recurso equivalente ao Intel XMP, o AMD EXPO.
Processadores Ryzen 7000 entregam mais performance consumindo o mesmo que os Ryzen 5000, e possuem um modo ECO para maior eficiência
Nos novos Ryzen também foi alterada a forma como é feito a proporção entre a frequência de operação do Infinity Fabric, da controladora da memória e das memórias. Agora é possível deixar o Infinity Fabric no modo automático e a controladora da memória e as memórias irão trabalhar na proporção 1:1 nas frequências. A estimativa da AMD é que será possível latências na casa dos 63ns para as memórias, e ganhos de desempenho em games de até 11% com a aplicação dos perfis AMD EXPO versus a configuração DDR5-5200.
Um dos focos no desenvolvimento dos Ryzen 7000 foi a eficiência energética. E uma das formas de atingir isso foi trazer vários recursos de gerenciamento de energia que foram implementados no Ryzen 6000 – usados em notebooks – para os desktops.
Como resultado a AMD espera entregar mais performance em diferentes segmentos de consumo e aquecimento. Usando de referência o Ryzen 9 7950X versus o Ryzen 9 5950X, o Zen4 apresenta ganhos de performance de 35% e 37% quando ambos os CPUs estão operando no TDP de 170W e 105W respectivamente, mas o mais impressionante é a mudança em 65W, onde o 7950X abre 75% de ganho de performance sobre o 5950X.
Outra novidade para quem tem foco em eficiência é o modo AMD ECO. Ele reduz o TPD de um processador de 170W para 105W, um CPU de 105W vai para 65W, por exemplo. Devido ao ganho de eficiência do Zen4, um Ryzen 9 7950X operando no modo ECO deve ainda entregar mais performance que um 5950X com sua operação sem limitações. O AMD ECO vai trazer perfis pré-definidos de corrente e energia no soquete compatíveis com cada processador para uma operação mais eficiente.
Fotos do AMD Ryzen 9 7900X
As fotos mostram uma diferença muito grande dos novos Ryzen 7000, seu novo formato e compatibilidade com o soquete AM5, que além de uma mudança de conceito, passando os pinos do processador para a placa-mãe quando comparado com modelos de processadores AM4, trouxeram mudança visual, muito bonitos por sinal, passando um aspecto imponente e com componentes de alta qualidade.
O formato com as entradas na parte superior foi uma necessidade pelos capacitores também ficarem por cima, diferente da Intel que ficam na parte central embaixo. O sistema de fixação do processador na placa-mãe é muito semelhante ao da Intel, que já utiliza o conceito LGA faz muitos anos.
Os reis da montanha
Lado a lado os dois Ryzen 9 7000, entre os processadores mais interessantes da atualidade para quem busca alto desempenho em todos os cenários, um com 12 núcleos e 24 threads e outro com 16 núcleos e 32 threads. As próprias caixas dos processadores são idênticas, diferente dos modelos Ryzen 5 e Ryzen7 que são menores.
Ryzen 7000 vs Core de 12ª geração
Abaixo algumas fotos mostrando a diferença de formato entre os processadores AMD Ryzen 7000 soquete AM5 através do 7900X e modelos Intel Core de 12ª geração soquete LGA 1700 através do 12900K. Como já falamos em outras reviews, agora ambas as empresas trazem o conceito LGA, sem pinos no processador, que ficam no soquete da mainboard.
Como colocado acima, o bracket / sistema de fixação do processador de placas-mãe soquete AM5 é muito parecido com o de placas-mãe da Intel, como os LGA 1700.
Sistema utilizado
Abaixo, detalhes sobre o sistema utilizado para os testes:
Máquinas utilizadas nos testes:
Todas os sistemas utilizaram componentes com mesmas características técnicas para os testes, com exceção da placa-mãe, que varia de acordo com a plataforma. Veja a configuração utilizada:
– Placa de vídeo: GeForce RTX 3080 Ti [análise]
– Placa-mãe: Gigabyte X670E AORUS Xtreme
– Memórias: 32GB (2x16GB) G.Skill Trident Z5 RGB
– SSD: 500GB para sistema e 2TB para games
– Cooler: Noctua NH-U12A / Master Masterliquid PL360 Flux
– Fonte de energia (PSU): Cooler Master V850 [site oficial]
A frequência das memórias é a máxima suportada pelo processador
Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 11
– GeForce 516.xx
Aplicativos/Games:
– 7-Zip [site oficial]
– Adobe Premiere [site oficial]
– AIDA64 [site oficial]
– Blender [site oficial]
– CineBench R20 [site oficial]
– x264 Full HD Benchmark [download]
– V-Ray [site oficial]
– WinRAR 6.x [site oficial]
– 3DMark (DX11)
– Assassin´s Creed Odyssey (DX11)
– CyberPunk 2077 (DX12)
– Battlefield V (DX12)
– Counter-Strike Global Offense (DX11)
– Grand Theft Auto V (DX11)
– Red Dead Redemption (Vulkan)
AIDA64
Através do aplicativo AIDA64, vemos algumas informações técnicas do processador, como modelo, clocks, número de núcleos e threads, etc. A frequência das memórias é definida pela recomendação do processador testado, no caso, 5200MHz.
Plataforma em modo default com memórias DDR5 no MT/s máximo do processador analisado
Abaixo a print da tela principal do GPU-Z mostrando especificações técnicas do gráfico integrado AMD Radeon Graphics baseado na arquitetura RDNA2 presente em todos os processadores Ryzen 7000. Vale ainda destacar que ao menos até o momento, todos os modelos possuem as mesmas especificações técnicas, do Ryzen 5 7600X ao Ryzen 9 7950X é tudo igual.
Overclock
A nova plataforma da AMD já traz processadores com clocks bem altos, o Ryzen 9 7900X alcança 5.6GHz em modo turbo, pouco abaixo dos 7950X. Mesmo assim seguimos nosso padrão e tentamos fazer um overclock no CPU, buscando colocar todos seus núcleos em uma frequência alta para ver como ele se comportava.
Mas o Ryzen 9 7900X não se comportou bem em overclock, para usuários comuns que pretendem buscar um ganho extra de desempenho, não vale a pena o esforço diante do que ele vai trazer de ganhos, sendo que esquenta muito e não estabiliza tão bem diante do que vai de fato entregar a mais. Colocamos todos os núcleos em 5.4GHz com tensão definida em 1.38v, até subimos mais, mas sem bons resultados.
Testes com o modo AMD ECO
Uma das grandes novidades da AMD presente nos modelos de processadores Ryzen 7000 é o modo ECO, que de acordo com a própria empresa pode trazer resultados de desempenho próximos ao modo padrão, mas aquecendo e consumindo menos energia.
Na print abaixo temos na esquerda o modo padrão, e na direita o modo ECO.
Consumo de energia
Fizemos os testes de consumo de energia do sistema em modo ocioso e rodando o 3DMark, aplicativo que exige bastante do sistema.
É importante destacar que o consumo de energia depende bastante da placa-mãe e placa de vídeo, podendo variar consideravelmente de um sistema para outro com configurações semelhantes.
IDLE (Sistema ocioso)
Começamos pelo teste com o sistema em modo ocioso.
Rodando o 3DMark
Quando colocamos os sistemas rodando o 3DMark, temos os consumos abaixo:
Temperatura
Começamos pelos testes de temperatura, com o sistema em modo ocioso e rodando o Blender, aplicativo que “estressa” todos os núcleos dos processadores.
IDLE (Sistema ocioso)
Iniciamos com o sistema em modo ocioso, com o Windows em espera sem estar executando tarefas, além das tradicionais do sistema.
Rodando o Blender
Quando colocamos o sistema rodando o aplicativo Blender, que faz todos os núcleos trabalhem em modo full, temos os consumos abaixo:
“A temperatura varia de acordo com o programa utilizado. Mesmo o Blender estressando todos os núcleos sendo uma boa opção para ver o comportamento desse cenário, alguns programas podem exigir ainda mais do processador e, consequentemente, esquentar mais o mesmo.”
Testes sintéticos e aplicações profissionais com o AMD Ryzen 9 7950X
Abaixo, temos uma série de testes de desempenho com o sistema, comparando o processador analisado com outros modelos do mercado e fazendo exatamente os mesmos testes. Os testes consideram diferentes cenários de uso do processador e de outros componentes associados a dar mais desempenho ao sistema.
Procuramos testes de benchmarks para mostrar vários cenários bem distintos, desde uso profissional como o editor de vídeo Adobe Premiere até testes em jogos.
Alguns testes podem tirar maior proveito de CPUs com clocks mais altos, independente da arquitetura e do número de núcleos/threads. Já outros podem tirar mais proveito de mais núcleos/threads
Adobe Premiere CC
Mais um teste de renderização de vídeo, em um cenário real renderizando com o Adobe Premiere CC 2020 sem uso de GPU:
AIDA64 Latency
O software AIDA64 tem vários testes de performance. Separamos um que mostra um cenário diferente dos demais: a velocidade de latência das memórias, que quanto menor o resultado, melhor.
Blender
O aplicativo Blender é voltado a profissionais de edição de filmes e para manipulação de objetos 3D, sendo um bom teste real de como o sistema se comporta nesse tipo de cenário.
CineBENCH R23
O CineBench está entre os mais famosos testes de benchmarks para processadores, baseado em um teste convertendo uma imagem. Fizemos teste em Single e Multi Core com a versão R23:
V-Ray
O teste V-Ray Benchmark utilizado consiste no resultado de renderização do CPU. Quanto menor for, melhor é o desempenho.
x264 Full HD Benchmark
Em um teste de conversão de vídeo Full HD, temos os seguintes resultados:
7-Zip
O software de compactação 7-Zip se tornou um dos mais populares do mundo por se tratar de um aplicativo de código aberto, possuindo também um benchmark interno que vem sendo muito utilizado para métrica de performance. Abaixo, o desempenho dos sistemas com ele:
WinRAR
Outro bom teste para medir o comportamento do processador é o WinRAR, que consegue fazer bom uso de todos os cores.
3DMark
Começamos nossos testes com foco em vídeo com o 3DMark, na versão Fire Strike default e Ultra (4K).
Testes em games com o AMD Ryzen 7 7600X
Agora, vamos para os games. Selecionamos alguns dos principais títulos do mercado para mostrar como os processadores se comportam utilizando configurações semelhantes, sendo sempre a mesma config dos componentes utilizados.
Assassin´s Creed Valhalla
O game da Ubisoft baseado na tecnologia DirectX 12 é uma referência de software que demanda alto desempenho tanto do chip gráfico quanto do processador.
Battlefield V
Como um dos games com a melhor qualidade gráfica já lançados, o Battlefield V faz parte de nossa bateria de testes. Abaixo o comportamento dos sistemas rodando o game da DICE.
Counter Strike: Global Ofensive
O game competitivo é baseado em DirectX 9 e apesar das baixas exigências de performance na parte da placa de vídeo, por se tratar de um eSport, o ideal é alcançar altíssimas taxas de quadros, algo que traz alta carga tanto a CPU quanto GPU.
Cyberpunk 2077
Um dos maiores sucessos dos últimos tempos em games para PC é o Cyberpunk 2077, que agora faz parte de nossa bateria de testes. O game está rodando sobre a API DirectX 12.
GTA V
Grand Theft Auto V está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus destaques boa qualidade gráfica. Ele é um dos games que mais faz uso do CPU, sendo um ótimo teste para ver o comportamento e diferença entre esse componente. Confiram abaixo os resultados nesse game:
Red Dead Redemption 2
Novo game da RockStar, com belíssimos gráficos e uma boa referência para medir o comportamento de sistemas. Nosso teste considera o game rodando sobre a API Vulkam, que se comportou melhor tanto em placas AMD como Nvidia.
Rainbow Six Siege
O game de tiro tático da Ubisoft usa o motor AnvilNext e tem ótimo port para a API de baixo nível Vulkan. É um game bem otimizado para hardwares de entrada, mas que demanda muito poder computacional do processador e baixíssimas latências para atingir taxas de quadros elevadas.
Gameplay em video
Conclusão
O Ryzen 5900X era potencialmente o processador mais interessante entre os high-end série 5000, e seu sucessor novamente está em uma posição interessante no line-up 7000. Custando quase mil reais a menos que o 7950X, ele fica muitas vezes 5% atrás apenas do 7950X em vários testes de renderização. Nos mais exigentes, como Blender, pode ficar uns 25% atrás, mas ainda na mesma balada do restante dos melhores modelos da rival Intel, como o 12900K.
Link de compra do processador AMD Ryzen 9 7900X
Link de compra dos processadores Ryzen 7000 e placas-mãe AM5
Em jogos, não vou mentir: estamos em uma era um pouco entediante. Os processadores estão “jogando as placas de vídeo contra a parede”, fazendo muita gente empatar por baterem o limite de uma RTX 3080 Ti. Podemos reduzir a bateria de testes para HD para fazer surgir as diferenças, mas mesmo que elas surjam, o argumento já se perdeu quando colocamos uma RTX 3080 Ti para algo abaixo do Full HD. É só um exercício teórico, mas irrealista.
O single thread traz ganhos em games que podem representar 30% sobre o 5900X, e emparelhar com os melhores CPUs do mercado
Mas não é só testes irrealistas onde pode surgir uma diferença. Em games extremamente “cpu bound”, chegamos a ver os Zen4 deixando os Alder Lake e, especialmente, os Ryzen 5000 para trás. Em Counter-Srike, por exemplo, o ganho sobre o 5800x3D ou o antecessor 5900X supera os dois dígitos percentuais, enquanto o Cyberpunk temos um salto de 30% sobre o 5900X mesmo usando o modo ECO para reduzir aquecimento e consumo.
No meio do caminho dos Ryzen 7000 havia uma pedra, e a pedra no meio do caminho dos Ryzen 7000 se chama Intel Raptor Lake. A rival Intel não deu muito respiro do lançamento dos AMD Ryzen “Raphael” e anunciou incrementos em single-thread, onde a AMD conseguiu colar ou passar os modelos Alder Lake, e um aumento no número de núcleos em toda a linha, também melhorando a força da Intel em cenários multithread onde os Ryzen tem a dianteira.
E esses modelos Raptor Lake curiosamente chegam com uma vantagem que foi da AMD nos últimos anos: mais versatilidade da plataforma. A AMD está no contrapé da transição do AM4 para o AM5, com poucas placas-mãe e a necessidade de usar memórias DDR5, enquanto os Raptor Lake vão ter a disposição uma maior variedade de placas (são compatíveis com o soquete LGA 1200 dos Alder Lake) e também podem rodar com a mais disponível e barata DDR4, trazendo uma vantagem dos Intel Core de 13ª geração em termos de custo total da plataforma, com o Core i7-13700K entregando também 24 threads mas a contagem de 16 núcleos, tudo por um preço menor que o cobrado no 7900X.
Preço alto da plataforma AM5 e a chegada da 13ª geração Core logo ali são pedras no sapato do 7900X
Então, devo ir com o 7900X? Nesse momento seu custo está alto, fazendo ele ser pouco atrativo versus os já consolidados 12900K que estão mais baratos, ou até um 5900X pode não se sair mal na relação entre custo e benefício. Mas na medida que o custo do processador e da plataforma AM5 cai, esse é um modelo poderoso, com altíssima performance em games e muito poder de processamento paralelo, podendo ser uma opção melhor balanceada que o muito mais caro 7950X. Mas, de qualquer forma, melhor esperar para ver o que um Intel Core i7-13700K ou um i9-13900K pode trazer “para a mesa”.
O Ryzen 9 7900X tem o excelente salto de single-core dos Zen4 aliado com grande quantidade de núcleos e threads pode tornar ele uma forte opção para o gamer entusiasta e também um PC de uso profissional com muito poder de processamento. Seu empecilho é o custo da plataforma AM5, versus um rival Intel Core a caminho que pode mudar a disputa entregando também 24 threads, mas por um custo menor
PRÓS |
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Salto em IPC e performance |
Ótima performance em trabalho e excelente em games |
Gráficos integrados em todos os modelos |
AMD ECO tem alta eficiência |
AMD EXPO facilita o OC de memórias |
Tecnologias PCIe 5.0, DDR5, AVX-512, decode de AV1 |
CONTRAS |
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Aumento no aquecimento |
Custo mais elevado das mainboards |
Exclusividade de DDR5 |
Intel Raptor Lake vai entregar mais núcleos e 24 threads por um preço menor |
Deixou de ter cooler box |
Fonte: https://adrenaline.com.br/analises/v/79007/review-amd-ryzen-9-7900x-12-nucleos-zen4-voam-em-games-e-aplicacoes-profissionais
2022-10-06 18:45:00